Desejos para o ano novo.

Ver uma estrela cadente. E um passarinho na janela. Tomar banho de mar nu. Reencontrar um velho amigo. Fazer um novo Amigo. Descobrir um boteco novo. Encerrar a conta no FB.

Brinquedo novo.

Fotos de Julia.

Fontcuberta

Joan Fontcuberta é um artista conceitual, escritor, editor, professor e curador. Seu trabalho, está em exposições permanentes em vários importantes museus do mundo. De forma muito bem humorada, ele instiga o questionamento sobre a autenticidade da fotografia ou a relação entre a fotografia e a verdade.

Em 1997 ele criou um factóide (a estória) sobre o desaparecimento de um cosmonauta russo... Publicou um livro e montou uma exposição intinerante que percorreu vários países. Fontcuberta manipulou fotografias originais da época e acrescentou a imagem do cosmonauta Ivan Istochnikov para sugerir que foi o contrário.

De fato Fontcuberta deixou muitas pistas de que tudo não passava de uma brincadeira...
Se você olhar bem vai ver escrito "PURE FICTION" em vermelho claro sobre o fundo vermelho na página da "SPUTNIK FOUNDATION"
O nome Ivan Istochnikov é a tradução de Joan Fontcuberta para o russo (algo como João Fonteoculta em português),
E as fotografias de Istochnikov mostram a face de Fontcuberta.

Em outro projeto, Fontcuberta e o fotografo Pere Formiguera montam uma

Solenoglypha Polipodida

exposição e lançam o livro "Dr. Ameisenhaufen's Fauna".

Nesta trabalho eles apresentam fotografias, radiografias e esboços de animais bizarros que alegam fazer parte da obra do Dr. Peter Ameisenhaufen que eles teriam descoberto.

Tudo ficção, uma obra de arte fotográfica, mas muita gente pensou que fosse real, e até algumas livrarias colocavam o livro na seção de zoologia :-)

Sputnik

Ivan Istochnikov

Em 25 de outubro de 1968, a Soyuz 2 foi lançada do centro aeronáutico Baikonur com o cosmonauta-piloto Coronel Ivan Istochnikov a bordo. A nave espacial participaria de uma missão que consistia em tentar uma acoplagem orbital com a Soyuz 3, pilotada pelo tenente-coronel Giorgi Beregovoi.

Ivan Istochnikov foi apagado desta foto.

Naquela época, os Estados Unidos e a URSS estavam disputando uma corrida para serem os primeiros a chegarem à lua. A pressão política era mais forte que considerações técnicas e a corrida espacial já havia cobrado algumas vítimas. Como o cosmonauta Komarov que caiu no retorno da missão Soyuz 1 devido a uma falha do para-quedas.

Após uma tentativa fracassada de de acoplagem no espaço, a Soyuz 2 e a Soyuz 3 se afastaram e perderam contato. Quando eles se reencontraram depois de várias horas, Istochnikov tinha desaparecido e seu módulo apresentava sinais de ter sido atingido por um meteorito.

No entanto, as autoridades soviéticas estavam determinadas a não admitir outra falha. Então eles vieram com uma solução bem ao estilo da época, declarando que a Soyuz 2 foi um voo não tripulado. Oficialmente, Ivan Istochnikov nunca existiu, arquivos foram manipulados e fotografias retocadas; e para evitar que alguém pudesse contradizer esta versão, eles confinaram sua família, chantagearam seus colegas.

Com a Perestroica, o medo acabou, assim como o pacto de silêncio. Documentos secretos foram desclassificados e investigadores puderam reconstituir os fatos. Com a informação agora disponível, a Fundação Sputnik designou ao acadêmico Piotr Muraveinik a curadoria de uma exposição itinerante que contasse a história deste trágico episódio da história da cosmonáutica.

Consumo de eletricidade da Google.

Google divulga que usa energia suficiente para abastecer 200 mil casas, mas diz que ao fazer isso, também torna o planeta mais verde.

Toda vez que uma pessoa faz uma pesquisa no Google, assiste a um vídeo do YouTube ou envia uma mensagem através do Gmail, os centros de dados da empresa cheios de computadores usam eletricidade.

Estes centros de dados no mundo todo consomem continuamente quase 260 milhões de watts - cerca de um quarto da produção de uma usina nuclear.

Até agora, a empresa manteve segredo sobre o seu o comdumo de energia. Analistas da indústria especulam que era porque a informação seria embaraçosa e também daria uma pista aos concorrentes sobre como funcionam as operações da Google.

Embora os números do consumo de eletricidade possam parecer grandes, a empresa afirma que o mundo é um lugar mais verde, porque as pessoas usam menos energia, como resultado dos bilhões de operações realizadas nos centros de dados da Google. A Google diz que as pessoas devem considerar coisas como a gasolina economizada quando alguém realiza uma busca no Google, em vez de, digamos, ir de carro à biblioteca. "Eles parecem grandes no contexto pequeno", disse em uma entrevista Urs Hoelzle, vice-presidente sênior de infra-estrutura técnica da Google.

 Texto original: Google Details, and Defends, Its Use of Electricity.

Fotografo amador.

Desde o inicio do século XX a técnica de fotografar vem sendo cada vez mais accessível a qualquer pessoa, ou coisa... Nas ruas. hoje em dia, há robôs que fazem fotografias baseados em determinadas condições: velocidade do veículo, sinal aberto, ou fechado; e são fotografias tão boas que o departamento de trâsito da sua cidade lhe cobra CARO por elas... Pense!

O que determina se alguém é um fotogarfo profissional ou amador?

Não gosto da classificação "profissional" ou "amador"; Não concordo. Acho imprópria para a fotografia, ou qualquer expressão artística.

O artista tem que intervir, as vezes interferir e, principalmente, contribuir; e não ser um simples espectador. Mão é diferente com a fotografia.

Sou radical, alguém é fotografo ou não é! Não existe fotografo amador!

Existe claro o profisional que "ganha a vida" fazendo fotografias, de casamento, batizados, velórios...

Mas alguém que, com sua primeira câmera "Mire e Dispare", pede para o grupo ficar mais junto, ou para alguém tirar a garrafa de cerveja da frente, pois está atrapalhando... Esse é Fotografo.

Quem simplesmente "Mira e Dispara", de fato, pode não ser um fotografo; mas qualquer pessoa que num instante entre o mirar e o "apertar o botão", olha no quadro e identifica uma luz forte no fundo, ou qualquer coisa que vai interfeir negativamente com o sujeito, e muda o ângulo da camera, ou pede para aguém tirar a garrafa de cerveja da frente, esse é um fotografo.

Sem comentários...

Gostaria de ter comentários!

Neuroplasticidade

... é a capacidade do cérebro de se modificar e adaptar a exigências cognitivas em resposta a novos estímulos

Alguém que teve um dano cerebral devido a um acidente ou um AVC pode recuperar funções perdidas graças à essa capacidade do cérebro.

Com a prática repetitiva a vítima de um acidente ou AVC pode aprender a reutilizar um membro ou função afetados treinando outro setor do cérebro para assumir o controle da função perdida.

No nosso dia-a-dia essa característica do cérebro pode ser benéfica ou não, dependendo da sua atitude.

Se nós estamos sempre pensando negativamente, reclamando e de mal com a vida, as ligações dos nossos neurônios vão criar estruturas que fortalecem esses pensamentos negativos.

Por outro lado, se você focar seus pensamentos no lado positivo, nas boas coisas, mesmo que você não esteja feliz ou satisfeito, você estará estimulando e reforçando a parte feliz do seu cérebro.

Regata

Teve de tudo, menu completo.
Na partida o vento era fraquíssimo, precisávamos garimpar a menor aragem para fazer o barco andar. O céu estava encoberto mas só chovia lá para o lado de Olinda. Depois o vento diminuiu, e ficamos boiando, quase parados.
Eu fiquei em pé no convés com o punho da genoa na mão para tentar "pegar" o vento. De vez em quando a vela enchia e me dava um puxão. Numa destas, eu estava distraído e quase fui parar na água. Acho que foi o que aconteceu com o colega do Carcará, o barco que estava bem do nosso lado. Ele caiu na água mas ficou agarrado a uma escota e foi resgatado. Foi só engraçado, ninguém se machucou.
Na boca da barra o céu clareou. O vento resolveu aparecer e ai começamos a "andar". Ultrapassamos uns três ou quatro barcos.
Perto de montar a boia o vento começou a rondar. Seu Antônio deu uma bobiada e a gente perdeu um tempo manobrando o barco para corrigir o rumo. Um catamarã que nós havíamos ultrapassado nos deu o troco. O céu estava escurecendo de novo.
Logo depois o tempo fechou de verdade. Começou a chover forte, o vento ficou muito forte e o mar "cresceu". Nos encharcamos de água por fora e adrenalina por dentro.
Enrolamos a vela de proa (da frente) para manter o barco sob controle. O mundo desapareceu e seguimos navegando pela bússola, víamos apenas o catamarã à nossa frente. Esse vento Fez o Venestal IV "voar" e em menos de dez minutos estávamos de volta. Avistamos o molhe e a chuva foi passando. Entramos no porto já sem chuva com um ventinho ameno.
No canal de acesso ao clube, próximo à linha de chegada o vento foi sumindo de novo. Fomos o terceiro barco a cruzar a linha, e com muito sacrifício. Eu já estava no palhoção, de roupa trocada, vendo o barco que vinha logo depois do nosso boiando, parado, a poucos metros da linha de chegada. Eles desistiram; arriaram as velas e ligaram o motor para poder chegar.
Além disso tivemos um café da manhã antes e uma feijoada depois. Tudo muito bom! Eu continuo "obsceno" (pelo menos lá no Cabanga). Ontem tomei duas no Vital (ou foram três?), e estou a fim de tomar um vinho logo mais à noite. Se me animar vou para Carneiros amanhã.

Os Barba.

Desde 2002 Os Barba agita o bucólico bairro do Poço da Panela nas semanas que antecedem o carnaval.
Num final de semana, artistas plásticos reunidos no bar de Seu Vital, reduto de boêmios, pintam à mão as camisetas do bloco. Depois, numa seção extraordinária da Confraria dos Boêmios do Poço, geralmente numa quarta-feira, se realiza a eleição do rei. Tudo isso tem como objetivo a grande festa de passagem do cetro e coroação do novo rei que acontece no sábado antes do carnaval.

Outro Bloco que também aproveita o singular cenário do Poço da Panela é o Paraquedista Real que sai, ou não, na quarta-feira antes do carnaval.

Além desses vários outros blocos, troças e etc. grades ou pequenos, fazem a festa antes do carnaval. Para quem não sabe, as prévias são o melhor do carnaval do Recife.

Cabaret do Rossi

Ontem fui ao show do novo DVD do Rei no bar/casa de show "Pedra de Toque", um ambiente bem pequeno e charmoso.
Reginaldo cantou seus antigos sucessos e outros dos Beatles e Creedence, num inglês com sotaque nordestino.
O Rei ainda consegue agitar o público que participa animado, e sua irreverência faz a platéia rir a toda hora.

Reveillon 2011 no Ceará

Voamos para Fortaleza no dia 25 de dezembro. Na primeira noite fomos para a Zug Choperia, um lugar muito agradável onde havia um conjunto tocando uns rocks das antigas. Outro dia fomos visitar o mercado de peixe de Mucuripe. Lá perto tem uns bares onde a gente leva o peixe fresquinho, comprado no mercado, e eles cobram para fritar. Além de fornecerem a cerveja geladinha.
Mais uns passeios "light" por Aldeota; shopings, etc. Fortaleza está bonita e sabe recepcionar bem seus visitantes.
No dia 29 fomos de carro para Mundaú, uma praia a uns 150Km a Noroeste de Fortaleza. Teve cerveja, churrasco e praia até o dia 2. Nem vi o ano passar :-)

Voltamos para Fortaleza e visitamos alguns pontos turístico como a "Ponte dos ingleses" ou "ponte metálica", que agora é de madeira :-) Lá está meio desarrumado porque estão construindo um oceanário. Mas por enquanto só tem buraco e poeira.

Fomos também ao "Dragão do Mar" que é um espaço bem legal; com planetário, anfiteatro, museu, bares e etc. Conheci também o centro, que está muito mau cuidado, e o mercado central.
Na última noite fizemos uma baratona pela Av. Dom Luz; Bar Mexicano, Bar do Cawboy e tomamos a saideira na Beira Mar.

Um abraço para todos.