quarta-feira, 10 de julho de 2013

Atapuz - Aratu

775 Km, de Atapuz (PE) para Aratu (BA)  no veleiro "Jahu 2". Tempo estimado de 60 horas. Partida prevista para as 7 horas do dia 12 de julho de 2013. Tripulação: Luís Moriel, Bernard Doizé, Walter Olegario e Mr. Helm (piloto automático).

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Dia do aviador.

Em 23 de outubro de 1906, em Paris, França, é oficialmente testemunhado a primeira decolagem e vôo realizado por uma máquina mais pesada que o ar, por seus próprios meios (sem auxílio externo).

O 14-bis voou por mais de 60 metros a uma altitude de cerca de 3 metros. Isto valeu a Alberto Santos-Dumont o primeiro dos prêmios oferecidos pelas autoridades aeronáuticas francesas: 3.000 francos para a primeira máquina mais pesada que o ar a voar por 25 metros ou mais.
O 14-bis de Santos-Dumont, feito de bambu, coberto com seda japonesa, e com articulações de alumínio, um material exótico na época, iniciou suas tentativas de voo desde julho daquele ano acumulando pequenos incidentes e muitos ajustes. Até que em 7 de setembro o biplano tirou suas rodas do chão por um breve momento e no dia 13 atingiu a altitude de um metro.
Depois do histórico voo do dia 23 a aeronave precisava de reparos devido ter sofrido avarias no pouso e Dumont anunciou que estaria pronto para tentar o segundo prêmio, dos 100 metros, no inicio de novembro.
O 14-bis foi reparado e ganhou ailerons. Desde a manhã do dia 12 de novembro houve várias tentativas, com voos de 40, 50 e até 82 metros. Porém só ao por do sol Santos-Dumont conseguio manter o avião no ar por 220 metros, a 37 km/h, atingindo uma altitude de 4 metros e fazendo juz aos 1.000 francos do segundo prêmio.

Santos-Dumont 14-bis
Alberto Santos-Dumont

domingo, 12 de agosto de 2012

Dia internacional da fotografia.

19 de agosto de 1839: a fotografia é liberada para o mundo.

Com uma pensão garantida do governo francês, Louis Daguerre revela ao mundo os segredos de fazer daguerreótipos; o pioneiro processo fotográfico instantâneo.

Utilizar reações químicas para fazer imagens com a luz não era novidade. Mas fazê-lo com rapidez sim. Já em 1816, o inventor Joseph Nicéphore Niepce conseguiu uma imagem grosseira usando sais de prata e uma "camera obscura". Mas a imagem desaparecia rapidamente.

Só uma década depois Niepce conseguiu a primeira imagem fotográfica permanente, quando fixou a foto de seu pátio em uma placa de estanho. A exposição levou oito horas de luz solar intensa. Niepce continuou pesquisando na esperança de tornar o processo mais rápido e prático.

Daguerre era um artista de sucesso esperançoso de aumentar o realismo de seus dioramas gigantes, alguns deles com 20 metros de comprimento por 15 metros de altura. Ao usar uma câmara escura para esboçar os contornos para suas pinturas, ele pensou que seria melhor criar imagens diretamente com a câmera. E começou a experimentar.

O oculista de Daguerre lhe falou sobre o trabalho de Niepce. Daguerre e Niepce começaram a se corresponder, o que se tornou uma parceria. Niepce morreu poucos anos depois e seu filho Isidoro continuou seu trabalho. Mas foram os avanços de Daguerre com folhas de cobre banhadas a prata, iodo e mercúrio que reduziu para minutos e tempo de exposição e criou imagens positivas em vez de negativas.

Daguerre não foi capaz de vender cotas do seu processo, mas despertou o interesse de François Arago, secretário perpétuo da Academia Francesa de Ciências. Foi sob os auspícios da academia que Daguerre exibiu pela primeira vez seus daguerreótipos ao público em 9 de janeiro de 1839. Foi uma sensação.

Arago aproveitou o burburinho para pressionar o Parlamento francês para conceder pensões a Daguerre e Isidoro Niepce, para que eles pudessem tornar público todos os passos do novo processo e a França poderia então, "nobremente doar ao mundo inteiro esta descoberta que poderia contribuir tanto para o progresso da arte e da ciência."

Em poucos dias, ópticos e químicos de Paris venderam todos seus suprimentos de materiais necessários para fazer câmeras e placas. Melhorias no processo surgiram em poucas semanas. O manual de instruções de Daguerre foi traduzido para doze línguas, em poucos meses.

Ninguém mais queria ter um retrato pintado, todo mundo queria um daguerreótipo. Studios se abriram por toda Paris. A "daguerreotypomania" se espalhou a partir de Paris para o resto da França, então para todo o continente, através do canal para a Inglaterra e para o outro lado do Atlântico, a América.

Texto original: "Aug. 19, 1839: Photography Goes Open Source".