sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Sputnik

Ivan Istochnikov
Em 25 de outubro de 1968, a Soyuz 2 foi lançada do centro aeronáutico Baikonur com o cosmonauta-piloto Coronel Ivan Istochnikov a bordo. A nave espacial participaria de uma missão que consistia em tentar uma acoplagem orbital com a Soyuz 3, pilotada pelo tenente-coronel Giorgi Beregovoi.
Ivan Istochnikov foi apagado desta foto.
Naquela época, os Estados Unidos e a URSS estavam disputando uma corrida para serem os primeiros a chegarem à lua. A pressão política era mais forte que considerações técnicas e a corrida espacial já havia cobrado algumas vítimas. Como o cosmonauta Komarov que caiu no retorno da missão Soyuz 1 devido a uma falha do para-quedas.

Após uma tentativa fracassada de de acoplagem no espaço, a Soyuz 2 e a Soyuz 3 se afastaram e perderam contato. Quando eles se reencontraram depois de várias horas, Istochnikov tinha desaparecido e seu módulo apresentava sinais de ter sido atingido por um meteorito.

No entanto, as autoridades soviéticas estavam determinadas a não admitir outra falha. Então eles vieram com uma solução bem ao estilo da época, declarando que a Soyuz 2 foi um voo não tripulado. Oficialmente, Ivan Istochnikov nunca existiu, arquivos foram manipulados e fotografias retocadas; e para evitar que alguém pudesse contradizer esta versão, eles confinaram sua família, chantagearam seus colegas.

Com a Perestroica, o medo acabou, assim como o pacto de silêncio. Documentos secretos foram desclassificados e investigadores puderam reconstituir os fatos. Com a informação agora disponível, a Fundação Sputnik designou ao acadêmico Piotr Muraveinik a curadoria de uma exposição itinerante que contasse a história deste trágico episódio da história da cosmonáutica.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Consumo de eletricidade da Google.

Google divulga que usa energia suficiente para abastecer 200 mil casas, mas diz que ao fazer isso, também torna o planeta mais verde.

Toda vez que uma pessoa faz uma pesquisa no Google, assiste a um vídeo do YouTube ou envia uma mensagem através do Gmail, os centros de dados da empresa cheios de computadores usam eletricidade.

Estes centros de dados no mundo todo consomem continuamente quase 260 milhões de watts - cerca de um quarto da produção de uma usina nuclear.

Até agora, a empresa manteve segredo sobre o seu o comdumo de energia. Analistas da indústria especulam que era porque a informação seria embaraçosa e também daria uma pista aos concorrentes sobre como funcionam as operações da Google.

Embora os números do consumo de eletricidade possam parecer grandes, a empresa afirma que o mundo é um lugar mais verde, porque as pessoas usam menos energia, como resultado dos bilhões de operações realizadas nos centros de dados da Google. A Google diz que as pessoas devem considerar coisas como a gasolina economizada quando alguém realiza uma busca no Google, em vez de, digamos, ir de carro à biblioteca. "Eles parecem grandes no contexto pequeno", disse em uma entrevista Urs Hoelzle, vice-presidente sênior de infra-estrutura técnica da Google.

 Texto original: Google Details, and Defends, Its Use of Electricity.